A resistência da economia brasileira a essa impactante crise financeira que vem dos Estados Unidos mostra claramente que ocorreu uma mudança nos chamados eixos financeiros do mundo. As economias emergentes estão desempenhando um papel importantíssimo para o estabelecimento de um novo equilíbrio mundial.
Em 2015, 60% do PIB mundial virá de países emergentes, como a China”.
China, Rússia, Brasil, Índia, Coréia do Sul e México resistem à quebra financeira dos grandes bancos americanos graças a seus mercados internos, à produção nacional e à estabilidade de suas moedas e de seus governos.
Essa mudança dos eixos econômicos se faz, predominantemente, na direção dos países asiáticos, o que ressuscita um antigo signifi cado da expressão orientar- se. No início do século 17, orientar-se era entender o Oriente e sua cultura, suas invenções maravilhosas, sua matemática avançada e os extraordinários conhecimentos náuticos e bélicos.
Uma pessoa desorientada era aquela que não tinha essa perspectiva. Com o predomínio da influência européia e americana na nossa cultura, a bússola conceitual mudou de posição. Olhamos para o Norte, para os países desenvolvidos, com admiração, norteando nossas ações. A pessoa que não acompanhava o que acontecia no mundo passou a ser chamada de desnorteada, ou seja, que tinha perdido o norte. Pois, agora, é hora de reorientar-se! É hora de entender cada vez mais o que acontece com o Oriente!
Em 2015, 60% do PIB mundial virá de países emergentes. A China será a maior potência mundial e, para falar em bancos, provavelmente das dez maiores instituições mundiais só uma será americana. E sabe como isso afeta você? O mercado de trabalho será uma arena global e os profi ssionais dos mercados hoje em desenvolvimento serão disputados por multinacionais chinesas, indianas, coreanas e brasileiras.
Para entender esse fenômeno e participar do mercado futuro, é bom você se orientar. Leia mais sobre o Oriente, conheça melhor a história e a cultura desses países e se, você quiser mesmo ser um cara orientado, comece a estudar mandarim.
Autor: Luiz Carlos Cabrera
Fonte: Você s/a
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