De vinte e seis a vinte e nove de outubro houve a Quinta Sessão Plenária do 19º Comitê Central do Partido Comunista da China. Na ocasião trataram sobre o 14º Plano Quinquenal que valerá para os próximos cinco anos. O objetivo principal do encontro é traçar as diretrizes para o progresso econômico e social do país. Esse tema interessa muito o resto do mundo, tamanha é a importância da economia que mais cresce nos últimos anos.
Nesse sentido, o governo do presidente Xi Jinping está focando no crescimento autossustentável, apoiado pelo incentivo aos gastos do consumidor doméstico. Essa estratégia é uma jogada de mestre que visa proteger o país contra as recentes decisões do governo norte americano. Em outras palavras, as decisões impostas sobretaxaram diversos produtos chineses e impuseram sanções econômicas para a venda de manufaturas que contribuem para o evolução da tecnologia 5G.
Além disso, o país asiático também quer priorizar a descoberta de novas tecnologias. Ou seja, está investindo em inovações que direcionam a indústria chinesa a atingir sua independência em áreas chaves como inteligência artificial, estudos científicos e telecomunicações.
Desenvolvimento com foco na preservação do meio ambiente
Outro pilar do plano é a preservação do meio ambiente. Não é à toa que a China é um dos maiores produtores de energia limpa do planeta que, além de gerar milhares de empregos, também contribui para preserva a natureza.
Como resultado, os próximos cinco anos serão decisivos para o ressurgimento da China como um novo integrante dos países de primeiro mundo. Caso o plano quinquenal funcione, talvez venha a se tornar a economia mais forte e poderosa dos novos tempos modernos. Contudo, essa é mais um chance para o Brasil estreitar os laços com a China em busca de novas parcerias que poderão trazer benefícios para ambos os países.
Autor: Raphael Panizzi
Consultor de Soluções Tecnológicas
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